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terça-feira, 1 de março de 2011

Questão de persistência .

Pessoal , achei essa matéria da Ariela , quando trabalhava em Bang Bang como Brenda :)

Depois de inúmeros “nãos”, a gaúcha Ariela Massoti conquista
    seu lugar na tevê como a Brenda de “Bang Bang”


   
Ariela Massoti perdeu as contas de quantos testes fez para aparecer em alguma produção global. Passou pelo crivo dos produtores de “Malhação”, “Alma Gêmea” e “Belíssima”. Não emplacou nenhum. O que poderia ser motivo para um daqueles clássicos “chutes no balde” tornou-se questão de honra para a moça. Tanta obstinação ajudou-a e Ariela ganhou o papel da doce Brenda em “Bang Bang”. “Sou paciente. Nunca pensei em desistir. Isso me deu mais força e confiança”, garante.
As falas que decorou no teste para “Bang Bang” eram da ousada Penny Lane, interpretada pela bela Alinne Moraes. Com seu ar meigo, porém sedutor, Ariela foi a escolhida para viver a sobrinha virgem de uma prostituta rodadíssima, a intrépida Vegas Locomotive, de Giulia Gam, que trata Brenda como uma princesinha. “Ela é muito mimada e tem uns ataques de vez em quando”, explica Ariela, que se preocupou inicialmente em não transformar a menina numa boboca. “Fiquei com medo dela ficar infantil demais. Mas os diretores têm me ajudado”, revela.
Na trama, Ariela faz uma recatada mocinha que é cobiçada pelos caubóis de plantão. Sem querer saber de namorar, o que a menina deseja mesmo é fundar uma escola na cidade de Albuquerque e assim poder fincar raízes em algum lugar. “Como toda adolescente, ela sente falta de amigos, de laços, de um lugar só dela. Afinal, a tia vive pulando de uma cidade para a outra. Ela se revolta muito com a situação”, justifica Ariela, de 21 anos.
A própria Ariela já teve uma vida meio nômade. Nascida em Três Passos, uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul - quase divisa com a Argentina -, a garota decidiu ser atriz ainda criança quando dividia-se entre escola, pique-esconde e as peças de teatro que fazia para matar o tempo. Como achava a cidade de 30 mil habitantes ainda muito provinciana e longe dos grandes centros, Ariela decidiu enfrentar o mundo.
Começou por São Paulo, onde foi trabalhar como modelo. Odiou a experiência. “As modelos são maltratadas, lesadas, não recebem cachê direito. Achei horrível”, detona ela, que já chegou a ficar doze horas esperando para fazer um teste. “Existe muita falta de respeito no meio. Não é todo dia que surge uma Gisele Bündchen”, compara Ariela.
A malsucedida experiência com passarela e fotos deixou Ariela com saudades de casa. Voltou correndo para pedir colo. Mas um ex-namorado paulista a “resgatou”. “Mas aí já fui com a idéia de ser atriz mesmo. Comecei a fazer cursos e fiz alguns comerciais. Já não era mais aquela bagunça de antes”, recorda.
Um dos cursos que Ariela fez foi com o diretor da Globo, Wolf Maia, com quem cruzou apenas duas vezes na vida. De lá foi indicada para a Oficina de Atores da Globo e seis meses depois já morava sozinha no Rio de Janeiro, onde grava a novela das sete. “Ainda me sinto perdida na cidade. Não saio muito. Mas adoraria conhecer os pontos turísticos”, choraminga ela, que planeja conhecer em breve o Pão de Açúcar e o Corcovado.
Nas poucas vezes em que sai do apart onde mora, Ariela tem a companhia das colegas de núcleo. Não raramente vai almoçar com Giulia Gam. “Ela é muito bacana, divertida e me ajuda muito”, desmancha-se. A mocinha também curte os afazeres domésticos. E se aventura na faxina. “Eu gosto de manter as coisas em ordem. Quando me dá na telha saio limpando tudo. Ainda não consigo mesmo é cozinhar bem”, resigna-se. 

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